O chefe de uma facção criminosa do estado do Amapá foi preso, junto com mais três comparsas, na tarde do último domingo (25), em Rondonopólis (212 km ao Sul de Cuiabá). Ele estava foragido há quase dois anos, com dois mandados de prisão em aberto.
De acordo com informações do delegado federal Otávio Lima de Oliveira, a Polícia Federal não tem autorização para repassar o nome do chefe da facção. No entanto, ele adianta que o homem era o criminoso mais procurado do Amapá.
O chefe estava com seu “braço direito” em uma caminhonete, que seguia para Macapá. Ele estava morando em Campo Grande, em Mato Grosso do Sul, onde estaria envolvido com tráfico de drogas.
“Eles saíram de Sinop, com destino a Campo Grande. Segundo as investigações, iam levar droga de Campo Grande a Macapá”, detalha.
Ao chegar em Rondonópolis, a caminhonete foi abordada pela Polícia Rodoviária Federal (PRF). Os policiais notaram que os documentos eram falsificados, levando os passageiros – até então suspeitos – para a Delegacia da Polícia Federal.
Após longo interrogatório, os policiais identificaram o homem como o chefe da facção, que estava foragido desde outubro de 2020. A princípio, ele deu um nome falso para a polícia.
“Fizemos o levantamento com a Polícia Civil, para saber de onde ele veio. Com a ajuda da PJC do Amapá, conseguimos identificar a pessoa, que inicialmente estava com um documento falso. A PRF descobriu que era falso, e ela ainda deu outro nome”, relatou o delegado.
Contra ele, havia duas condenações em aberto. Inclusive, seu “braço direito” tinha um mandado de prisão em aberto por ter matado um policial no Amapá.
Ele também responde a processos na Justiça do Amapá por crimes de homicídio, tráfico de drogas, porte ilegal de arma de fogo, roubo e associação ao crime organizado.