Da Redação
A edição deste domingo (12) do Globo Esporte trouxe uma série de denúncias contra esportistas paralímpicos que teriam sido beneficiados por supostas fraudes. Entre os denunciados está o velocista mato-grossense Lucas Prado.
Nascido em Poxoréu, mas que passou a residir há alguns anos em Cuiabá, Lucas é acusado de não ter condições clínicas para ser enquadrado na classificação T11, de pessoas cegas ou com extrema baixa visão.
A reportagem chega a divulgar vídeos feitos sem o conhecimento do corredor em que ele aparece realizando ações no dia-a-dia e que dá a impressão de que ele enxerga melhor dos que os esportistas da T11 conseguem realizar normalmente.
Apesar de ressaltar que nas competições os corredores são vendados, a matéria alega que o treino e a rotina do dia-a-dia enxergando ajudam os velocistas. Cita ainda que, se comprovada a melhor condição do atleta mato-grossense, ele deveria ser classificado em outra condição. Diz ainda que, se fosse T12 e não T11, Lucas não teria tempo suficiente para vencer nas olimpíadas de Pequim 2008, já que a baixa visão apresenta resultados esportistas mais tímidos por conta da questão de saúde física.
O atleta de Mato Grosso foi procurado pelo Globo Repórter, mas disse que iria aguardar a reportagem para conversar com seus advogados. O Comitê Paralímpico Internacional diz que, se comprovadas as denúncias, os envolvidos podem perder seus títulos e medalhas.