Emanuel atrasa pagamentos e servidores convivem com insegurança

Da Redação/Notícia MT

O prefeito Emanuel Pinheiro (MDB) tem deixado de pagar servidores públicos de Cuiabá. Enquanto efetivos não recebem verbas como 13º salário e férias no período programado, empresas terceirizadas têm deixado de receber e, consequentemente, não pagam funcionários que trabalham como motorista, limpeza, copa, entre outros.

A falta de pagamento tem gerado muita insegurança e reclamação no Palácio Alencastro. O maior temor dos servidores é que as coisas piorem ainda mais. Em relação aos efetivos, o 13º salário vinha sendo pago no mês de aniversário, mas isso não ocorre ao longo de 2023 para grande parte dos trabalhadores.

O mesmo dilema ocorre com as férias. Servidores que tiram os 30 dias de descanso anual acabam se afastando das funções sem receber nada e em muitas ocasiões passam dias sem qualquer resposta oficial.

No caso das empresas terceirizadas, há contratos sem pagamento por quase 90 dias. Por isso, algumas empresas têm jogado a culpa do não pagamento nas costas do prefeito e afirmado aos colaboradores que o impasse se deve à falta de cumprimento do contrato com o Executivo.

Cuiabá tem mais de 20 mil servidores ativos. Emanuel é o primeiro a atrasar pagamentos desde que herdou o cargo do atual governador Mauro Mendes, que colocou os pagamentos em dia como prefeito da Capital e também no Executivo de Mato Grosso, o que vinha se arrastando desde gestões passadas.

Enquanto atrasa pagamentos, Emanuel vê a gestão envolvida em suspeitas de corrupção. Já foram pelo menos 18 operações policiais, principalmente envolvendo gastos da Saúde.

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