Comunidades científicas têm reconhecido a existência de sequelas nos pacientes curados da covid-19, doença provocada pelo novo coronavírus. A enfermidade altamente contagiosa tem deixado quadros crônicos de cansaço, problemas cardíacos, renais, pulmonares, sanguíneos e até confusão mental.
O título de “recuperado” utilizado nos boletins informativos sugere que o paciente pode voltar ao convívio social e, em tese, poderá desenvolver atividades profissionais. Contudo, a realidade pós-covid tem se mostrado muito mais complexa, sendo necessário acompanhamento médico por tempo indeterminado.
Em Mato Grosso, o governador Mauro Mendes (DEM) pode ser um exemplo do que a covid-19 ocasiona em pacientes curados. Em 12 de julho ele fez um comunicado oficial que havia testado negativo para o vírus após 14 dias em isolamento social, sem sintomas e sem necessidade de internação.
O presidente da República Jair Bolsonaro (sem partido) afirmou cinco dias depois de anunciar que estava curado do coronavírus, que sentiu fraquezas e que passou a tomar antibióticos para combater uma infecção no pulmão, chamada por ele de “mofo no pulmão”.
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