Da Redação/Notícia MT
O promotor de Justiça Mauro Zaque propôs ação civil por ato de improbidade administrativa contra a vereadora Edna Sampaio (PT), já cassada pela Câmara Municipal por falta de decoro depois de usar verba indenizatória destinada a sua antiga chefe de gabinete.
Zaque pediu no dia 31 de outubro o bloqueio de bens da ex-vereadora e o ressarcimento de R$ 40 mil, sendo R$ 20 mil que ela usou e seriam destinados a sua antiga chefe de gabinete (Laura Natasha de Oliveira) e R$ 20 mil por danos morais causados à sociedade.
Edna foi cassada com apoio de 20 vereadores e 5 abstenções. Ela é a primeira mulher e primeira petista a perder a cadeira no Legislativo da Capital. No lugar, assumiu o suplente Robinson Cireira (também do PT).
Com a cassação, Edna fica inelegível por 8 anos a partir do fim do mandato em 2024. Ela era considerada uma das puxadoras de voto pelo PT para a eleição do ano que vem. É a sexta pessoa a ser cassada no Legislativo cuiabano.
Edna alega não ter cometido irregularidade porque a verba indenizatória da chefia de gabinete poderia ser usada para custear as despesas de todo o gabinete, uma vez que não seria salário da antiga funcionária.
Com a ação de improbidade, Edna também pode ficar inelegível novamente. Se isso ocorrer, ela não poderá voltar as disputas eleitorais mesmo se reverter a perda de mandato decretada pela Câmara.