É verdade que desvios de conduta, corrupção ativa e passiva e peculato já fez vários gestores mato-grossenses serem demitidos em meio a escândalos que abalaram o estado — e provocaram uma reestruturação nas equipes de governo para tentar limpar a imagem – e ao mesmo tempo que protagonizaram campanhas anticorrupção. Exemplo desse processo histórico é visto em Várzea Grande, sob a gestão do prefeito Kalil Baracat, do MDB. Seu secretário de Comunicação, Pedro Marques Campos Lemos, o Marção, sucumbiu a um processo por improbidade administrativa em que ele e mais oito pessoas protagonizaram no ‘seio’ da Secretaria de Comunicação do Governado de Mato Grosso(Secom/MT), quando Marção foi titular da pasta, na gestão do ex-governador Silval Barbosa, MDB. Marção responde na justiça uma Ação Civil Pública em que o Ministério Público pede a devolução do grupo criminoso em valores corrigidos em mais de R$ 10 milhões. O processo de improbidade, cujo número é 1004888-54.2021.8.11.0041 tramita na Vara Especializada em Ações Coletivas da Comarca de Cuiabá. A denúncia f
feita pelo promotor, Arnaldo Justino, e deve ser sentenciada nos próximos dias em desfavor dos réus. O processo é recheado de provas, além da delação premiada do ex-secretário da Casa Civil de Mato Grosso, Pedro Nadaf, que corroborou com o MP/MT ao denunciar o secretário de Várzea Grande e as outras oito pessoas por um ‘esquema’ de pagamentos de vantagens indevidas em dívidas contraídas pelo ex-governador de Mato Grosso, Silval da Cunha Barbosa, MDB, na campanha de 2014. O atual secretário do prefeito Kalkil Baracat, terá que devolver aos cofres públicos mais de R$ 5 milhões em valores corrigidos. Marção, sem que ninguém lhe perguntasse diz a interlocutores que “não pediu para sair” e que “vai continuar na gestão”, mesmo desgastando a imagem do prefeito várzea-grandense. Ao mesmo tempo
que desperta especulações no sentido contrário, de que seu “Posto Ipiranga” está, na verdade, ameaçando pular fora da gestão do emedebista. O motivo do desgaste faz com que Kalil o ‘cozinhasse em fogo brando’, já que o prefeito não abraça o fato de Marção ser um gestor improbo e que pode gerar turbulência e afetar negativamente a sua gestão.
Veja a Ação de Improbidade
PROCESSO_ 1004888-54.2021.8.11.0041 – AÇÃO CIVIL PÚBLICA CÍVEL SUBIR
FONTE ; ASSESSORIA DE IMPRENSA