O promotor de Justiça de Minas Gerais, Mauro da Fonseca Ellovitch, afirmou, durante coletiva na tarde desta quarta-feira (6), que os sete criminosos presos em Mato Grosso que aplicavam golpes por meio do aplicativo WhatsApp, conseguiram os dados das vítimas por meio de programas de cruzamento de dados, fóruns ilícitos ou dark web.
Conforme o promotor, os criminosos utilizavam as imagens das vítimas e entravam em contato com os familiares delas alegando que haviam trocado o número telefônico e costumavam pedir transferências por meio do Pix.
“Esses crimes de estelionato geralmente a pessoa obtém os dados, usa a foto e entra em contato com a família delas. Muitos acham que é algum tipo de hackeamento, mas não se trata disso. Eles obtêm esses dados com programas de cruzamento de dados, fóruns ilícitos ou dark web”, acrescentou.
Mauro pontuou ainda que os criminosos movimentavam aproximadamente R$ 10 mil diários. Ao todo, foram bloqueados das contas bancárias R$ 1,8 milhão, com o intuito de ressarcir as vítimas. Os golpes eram aplicados em diversos estados do país.
De acordo com a major da Polícia Militar de Minas Gerais, Layla Brunnela, os criminosos deverão ser recambiados para Minas Gerais até o final desta quarta-feira. Durante a ‘Operação Camaleão’, ocorrida em conjunto com o Gaeco em Mato Grosso, também foram apreendidos celulares, pen drives, chips e anotações.
