Delegado suspeita de que serial killers receberam ajuda para matar motoristas; veja vídeo

Polícia Civil tentar chegar a “Marizete”, suposta mulher dona de perfil que atraía as vítimas até os latrocidas, que assassinaram motoristas “por gosto de matar”

delegado Nilson Farias, da Delegacia Especializada de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), disse que investigadores estão em busca de identificar possíveis comparsas que auxiliaram o trio de serial killers a matar os três motoristas de aplicativo na Grande Cuiabá. Nilson Farias destacou que o esforço maior é para chegar até “Marizete”, suposta mulher dona do perfil em empresa de aplicativo que atraía as vítimas até local do crime.

O depoimento do motorista de aplicativo, Iverley Figueiredo, endossou a linha de investigação. Iverley afirmou nesta terça-feira (16) que recebeu um chamado, na madrugada de domingo (14), com o nome da mulher no bairro Cristo Rei, porém, recusou a corrida ao suspeitar do comportamento dos criminosos.

 

“Eles usam esse subterfúgio para poder criar mais segurança para o motorista do aplicativo que, quando vê uma chamada de mulher, ele se sente mais seguro. Porém, quando chegavam no local, esses indivíduos adentravam (no veículo). O que estamos tentando fazer é localizar essa mulher para saber se ela tem participação ou não no crime”, afirmou Nilson Farias à TV Centro América, nesta terça-feira (16).

Segundo o delegado, a motivação dos jovens era o “prazer” por matar utilizando facas. A Polícia Civil tem pressa para prender em flagrante o suposto quarto envolvido nos crimes, pois há a possibilidade de o suspeito ser morto por uma facção criminosa, caso seja sumetido ao “Tribunal do Crime”.

“Eles informaram que criaram esse prazer de matar por faca, uma espécie de compulsão, e se tornaram serial killers”, falou Nilson Farias. “Agora, a equipe está correndo atrás para tentar fazer a captura e a prisão em flagrante desse indivíduo, tendo em vista que, eventualmente, até mesmo a própria facção criminosa pode matar esse indivíduo também”, completou o delegado.

 

O terceiro corpo foi localizado na manhã desta terça. Nilson Nogueira, de 42 anos, estava no bairro Capão do Pequi, em Várzea Grande. Mesma região onde Elizeu Coelho, de 58 anos, e Márcio Rogério Carneiro, 34 anos, foram deixados pelo trio de criminosos.

“Um desses indivíduos que eles informaram que além dos dois corpos, existia uma terceira vítima que foi assassinada. Nós sabíamos que era o Nilson. Diligenciamos ontem à noite mesmo, porém, viemos até aqui nessa região, mas não localizamos. E, hoje, nós retornamos até aqui, fizemos toda análise de campo, através de um popular que já tinha visto esse corpo, conseguimos chegar aqui e localizar o último desaparecido”, explicou o delegado.

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