Sujeira toma conta de ruas em Cuiabá

Com diversos pontos comerciais e prédios com arquitetura que remete a uma Cuiabá colonial, a Rua Antônio João chama a atenção de quem passa pelo Centro, mas por razões nada agradáveis: o acúmulo de lixo.

Marmitas vazias, garrafas de água e muitas embalagens no chão já fazem parte do cenário de uma das ruas mais antigas da Capital mato-grossense.

Além da poluição, comerciantes se preocupam com os riscos que o acúmulo de lixo pode trazar para os trabalhadores e consumidores que passam diariamente pela região.

Pagamos essas taxas para um serviço de péssima qualidade ofertado no centro de Cuiabá

Atuando há cinco anos na venda de bolsas e mochilas na Antônio João, Valter Souza afirma conviver diariamente com o descaso.

“Pagamos alvará, pagamos outros impostos anuais, que incluem até colega de lixo. Pagamos essas taxas para um serviço de péssima qualidade ofertado no Centro de Cuiabá”, reclama.

Em meio a um surto de dengue que atinge a cidade, ele foi diagnosticado com a doença há cerca de duas semanas e teme que a possibilidade da  contaminação seja em decorrência as condições sanitárias da rua.

“Peguei dengue na semana retrasada, ainda estou ruim e minha esposa também. Aqui tem muitas casas velhas que servem de criadouro. Quando eu chego cedo aqui, quando a gente vai abrir a loja, a gente sente os mosquitos atacando. São mosquitos grandes. A gente já falou, já reclamou. Isso é questão de saúde”, afirma Valter.

Outra questão que preocupa o comerciante é o lixo acumulado no ambiente em decorrência das chuvas e escoamento de água.

“A rua sempre está muito suja. E quando chove, então, a sujeira desce de lá de cima da praça, passa por aqui e depois cai ali na Prainha. Fora uma água que fica escorrendo e que parece ser de esgoto porque é muito podre. Não tem jeito, nossa cidade está abandonada”

Cristina Páris, também comerciante do calçadão da Antônio João, afirma que a infraestrutura do ambiente não é o suficiente.

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