70,2% dos cuiabanos desaprovam o governo do prefeito Emanuel Pinheiro (MDB) e o coloca como terceiro pior gestor do Brasil, como mostra pesquisa Instituto Veritá. Já levantamento feito pelo jornal Estadão aponta que o chefe do Executivo de Cuiabá recebe um dos melhores salários do país, com a remuneração mensal de R$ 32 mil. Mandato de Pinheiro transcorre de forma conturbada, em meio a operações policiais e perda da administração da Secretaria Municipal de Saúde.
Conforme a pesquisa Veritá, apenas 29,8% dos cuiabanos aprovam a gestão Emanuel Pinheiro. Pesquisa ouviu 43.326 eleitores entre 7 e 28 de julho. No quesito insatisfação, o gestor ficou atrás apenas dos prefeitos de Teresina (80,6%) e Belém (76,6%). No entanto, nas 3 capitais da região centro-oeste, o índice de aprovação dos prefeitos chega a marca de 55,5%.
Outro levantamento realizado pelo Estadão revelou que Emanuel Pinheiro recebe salário mensal no valor de R$ 32.120,05, sendo o 6° do ranking que mais ganha. Pesquisa ainda mostrou que salários dos prefeitos das capitais brasileiras varia entre R$ 17,6 mil e R$ 35,8 mil. Pinheiro fica atrás de gestores de Florianópolis, São Paulo, Belo Horizonte, Rio de Janeiro e Curitiba.
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Mandato de polêmicas
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Gestão de Emanuel Pinheiro, que iniciou em 2017, é marcada por polêmicas como o “escândalo do paletó”, de 2013, quando ele ainda era deputado estadual, mas que o marcou desde que veio à tona. No caso de repercussão nacional, ele foi flagrado guardando maços de dinheiro no bolso do paletó que vestia. Neste mês, o caso completa 5 anos, sem julgamento.
Desde março deste ano, a Saúde da capital é comandada pelo governo do Estado, por determinação do Tribunal de Justiça de Mato Grosso, após ser comprovado irregularidades nos atendimentos.
Emanuel Pinheiro e o governador Mauro Mendes vivem um embate político e pessoal.
