INVESTIGADOR QUE MATOU COLEGA ESTÁ PRESO ,VEJA;

Juiz Geraldo Fidelis, da Vara de Execuções Penais, determinou a prisão preventiva do investigador Mário Wilson Vieira, acusado de matar o cabo da Polícia Militar Thiago Ruiz. A audiência de Custódia foi realizada na tarde desta sexta-feira (28), um dia após o atirador se entregar.

“Converto a prisão em flagrante de Mário Wilson Vieira da Silva Gonçalves em prisão preventiva”, diz a decisão.

Manter a prisão do acusado é necessária para manter a segurança da sociedade, uma vez que o investigador representa risco às pessoas. Ele estava consumindo bebida alcoólica com a vítima, quando de repente, houve o desentendimento e Mário Wilson disparou contra o cabo até que acabasse a munição de sua arma. Ao todo, 9 tiros acertaram Thiago Ruiz, sendo dois pelas costas.

“Mesmo porque, frisa-se, a condição de policial civil, isto é, detentor do direito e dever de guardar pela segurança social, além do fato se se encontrar em local público, não impediram o custodiado de, ao que consta dos autos, agir contra a vida da vítima”, pontua o magistrado.

Juiz ainda argumenta que medidas cautelares não seriam suficientes no caso. Ele considera o fato do investigador ter a responsabilidade de prezar pela segurança, mas foi ele mesmo a causar instabilidade que terminou com a morte de uma pessoa.

De acordo com o documento, o acusado será encaminhado à cadeia de Chapada dos Guimarães “a fim de garantir a sua integridade física e psicológica, tendo em vista que se trata de policial civil”, justifica.

O caso
Thiago Ruiz e Mário Wilson estavam com amigos em uma conveniência do bairro Quilombo consumindo bebidas alcoólicas, na madrugada de quinta-feira (27). Ambos se conheceram naquela madrugada e houve “estranhamento” logo que foram apresentados. Mário desconfiava que a vítima não fosse policial militar.

Em certo momento, a vítima levantou a camisa para expor uma cicatriz e deixou a arma à mostra. Nesse instante, Mário levantou de sua cadeira e pegou a arma da cintura da vítima.

O militar tentou reaver a arma e os amigos chegaram para separá-los, visto que estavam em vias de fato no chão do comércio. Após breves instantes a vítima levanta e corre para fora, mas o investigador atira até que acabe a munição da arma. Dois tiros acertaram o militar pelas costas. Ele foi levado para atendimento médico, mas morreu cerca de 1h depois.
Na manhã do mesmo dia o investigador de entregou e admitiu o crime em depoimento.

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