Após fala de governador, Botelho descarta aliança com Emanuel

O presidente da Assembleia Legislativa (ALMT), Eduardo Botelho (União), descartou se aliar ao prefeito Emanuel Pinheiro (MDB) para disputar a prefeitura de Cuiabá em 2024. A declaração foi dada após o governador Mauro Mendes (União) ter dito que não o apoiará caso a aliança ocorresse.

“Eu só seria ou serei candidato pelo grupo do União Brasil. Não tem outra opção. Mas isso é só em 2024, é muito prematuro discutir isso agora. Eu só comentei a minha vontade, mas isso não está sendo articulado agora”, disse Botelho na quinta-feira (3).

A possibilidade de apoio de Emanuel ao nome de Botelho surgiu nos bastidores, após os dois terem conversado informalmente sobre a união. Emanuel Pinheiro é do MDB, que está na base de apoio e sustentação do governo Mauro Mendes, do União Brasil. Portanto, uma aliança entre os dois não estaria fora da conjuntura estadual.

No entanto, o governador Mauro Mendes rechaçou tal possibilidade no último fim de semana.  Segundo ele, os Pinheiro atacaram a honra de sua família nestas eleições. “Não tem ponte comigo e o prefeito Emanuel Pinheiro. Ele atacou minha família, minha esposa, meu filho. Essa possibilidade está descartada”, disse.

Mendes ainda mandou o recado, afirmando que Botelho será seu adversário, caso deseje disputar o Alencastro aliado a Emanuel.“Se ele tiver no arco do Emanuel Pinheiro, com certeza ele vai ser meu adversário”, finalizou.

Eduardo Botelho também comentou a declaração da primeira-dama do Estado, Virgínia Mendes, de que ela não votaria no parlamentar, por ele ter criticado as ações sociais da gestão.  “Normal, ela faz parte de um grupo grande que preciso conquistar. Até lá, espero que ela mude de ideia. Não sei [o que ela diz que fui contra], eu sempre defendi a cesta básica, defendi o ‘Ser Família, entrou dinheiro da Assembleia, recursos para microcrédito. Todas essas ações sociais  eu tenho defendido”, explicou.

“Mas eu só comentei a minha vontade de ser prefeito. Acho que todo cuiabano tem essa votande também. Mas isso não está sendo articulado agora. E também não que isso possa mudar. Até lá tem muitas variavéis, e acima de tudo, tenho que ter apoio popular”, concluiu.

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