Um grupo de empresários de Rondonópolis pretende investir na construção de um novo shopping na cidade. O projeto é ambicioso e pode colocar a cidade no grupo dos grandes investimentos pós Pandemia.
O novo shopping prevê um investimento de aproximadamente R$ 250 milhões e a possível criação de 700 a 800 novos empregos na cidade.
O responsável pelo projeto inicial da obra, Gleiydson Marques, da empresa GMA, prevê a ocupação de uma área de oito hectares para o shopping de uma área total de 136 mil m², o que representa 13,6 hectares, o restante (5,6 hectares) será para outros tipos de empreendimentos, como torres de apartamentos, hotel e posto de combustível.
O projeto prevê ainda estacionamento coberto para os clientes do shopping.
O novo shopping deve ter 60 mil m² de área construída e 21 mil m² de Área Bruta Locável (ABL).
A previsão é que o local contemple marcas reconhecidas nacionalmente, algumas delas, inclusive, já teriam mantido contato com o grupo.
O novo shopping, além de toda a gama de serviços que a estrutura naturalmente tem deve contar a princípio com 140 lojas.
O projeto que está em fase de estudo de viabilidade econômica está sendo comandada pelos dirigentes das Construtora Sallas, TMI, Unio e América, todas de Rondonópolis.
Os empresários Thiago Muniz (TMI), André Cobianchi (América), Marco Aurélio Hollatz e Gleyson Hollatz (Salas) e André Lira (Unio) estão confiantes no projeto.
O estudo de pesquisa de mercado e viabilidade econômica foi encomendado pelo Grupo de Estudos Urbano (GEU) que é uma das maiores do Brasil para a estruturação de shopping. O responsável pelo estudo Deivisson de Almeida, deve entregar ainda neste mês o relatório com os apontamentos necessários para a construção do empreendimento.
Ele, no entanto, revelou que se trata de uma região com potencial bom. Ele cita, por exemplo, a localização do empreendimento, já é um fator favorável. O técnico analisa que há mercado consumidor na região para atender a demanda, mas essa informação ainda precisa ser consolidada no estudo final.
O empresário Thiago Muniz, do Grupo TMI, destacou que ideia já estava sendo trabalhada em conjunto há algum tempo e que o sentimento é que a cidade pede uma segunda estrutura deste tipo. “Nosso feeling já mostrava esse necessidade e o estuado que contratamos deve provar isso”, disse o empresário.
O grupo, no entanto, pretende lançar o empreendimento no final de 2022. A obra deve levar aproximadamente três anos para a conclusão.