O servidor, que atua na Secretaria de Patrimônio da União, entrou na loja e comprou um par de sapatos, no valor de R$ 79,99, e pagou pelo produto com dinheiro em espécie. Feita a aquisição, ele calçou o sapato e partiu para outra loja, para comprar uma calça.
Foi na outra loja, saindo do provador, que uma vendedora da Studio Z junto com os seguranças abordaram Paulo, acusando que ele “tinha pegado o sapato”. Nervoso com a situação, ele não encontrou a nota fiscal de imediato.
Em seguida, um dos seguranças pegou Paulo pelo braço, para tentar levá-lo para a sala de segurança. Após ser empurrado, ele pisou em falso e machucou o tornozelo. Paulo conseguiu encontrar a nota fiscal, provando que pagou pelo par.
Paulo conseguiu gravar o momento que os funcionários o abordam na loja e denunciou o caso de racismo nas redes sociais.
Em nota, o Pantanal Shopping afirmou que os seguranças foram afastados e a loja notificada. O shopping disse ainda que irá reforçar o treinamento com a equipe, para garantir que casos como este não se repitam.
A Studio Z também se manifestou sobre o caso, afirmando que vai responsabilizar as partes envolvidas.
Nota à imprensa
O Pantanal Shopping esclarece que não tolera nenhuma forma de discriminação ou violência e que o tratamento narrado não faz parte das diretrizes da empresa, que baseia a abordagem com o público de forma geral em valores como ética e respeito. O empreendimento informa ainda que, após apuração dos fatos, notificou a loja e afastou os seguranças envolvidos do atendimento ao público. O shopping ressalta que irá reforçar o treinamento com a equipe para garantir que casos como este não voltem a se repetir.
A Studio Z lamenta o episódio ocorrido no dia 9 de junho no Shopping Pantanal, em Cuiabá, e declara que já está tratando com as partes envolvidas.
A empresa repudia todo e qualquer tipo de preconceito e discriminação racial, física e social. A marca reforça seus valores e reitera que é uma empresa inclusiva, diversa, que respeita e valoriza a igualdade.