Mãe de santo é presa por suspeita de sequestro e morte em Cuiabá

Uma mãe de santo identificada como Eloísa Paula Souza, 35 anos, foi presa em Sinop (500 km de Cuiabá) sob a suspeita de participação no sequestro e no homicídio de Luciano Ferraz da Silva, 28 anos, em Cuiabá. A prisão ocorreu no último dia 16.

O caso foi exibido nesta terça-feira (23) no Programa Cadeia Neles (TV Vila Real). Luciano desapareceu em maio de 2022, no bairro Pedra 90, em Cuiabá.

Câmeras de segurança flagraram o momento em que ele foi obrigado a entrar em um veículo, onde estavam outras pessoas. Eloísa aparece no vídeo fora do veículo, enquanto o marido dela – que está foragido – colocava a vítima no carro.

O advogado dela, Diones Brasil, afirma que a cliente não teve envolvimento no crime. Ele defende que a única participação que ela teve foi como testemunha ocular.

“Em nosso Código Brasileiro, não há que se falar em crime pelo fato de uma pessoa ser testemunha ocular. Estamos diante hoje não de uma suspeita, mas de uma testemunha”, informou o advogado da mãe de santo. Perguntado sobre a presença de Eloísa no momento em que Luciano era sequestrado e colocado no carro, o advogado afirma que o bairro onde ocorreu o crime era onde sua cliente residia e que o vídeo foi publicado fora do contexto.

“O vídeo que está circulando na mídia é um corte e não está mostrando tudo que aconteceu. O que estava acontecendo foi confusão, uma briga, mas tudo isso será esclarecido no decorrer do processo”, acrescentou.

Após o sequestro, Luciano foi morto. Sua ossada foi localizada na região do bairro Osmar Cabral.

Vestes e uma imagem religiosa junto ao corpo foram reconhecidas por familiares como sendo do rapaz desaparecido. A perícia confirmou posteriormente que a ossada pertencia a Luciano Ferraz.

A equipe da DHPP chegou ao proprietário do veículo usado no sequestro e, a partir das informações reunidas na investigação conduzida pelo delegado Bruno Sérgio Abreu, três pessoas foram identificadas.

Uma delas, que conduzia o veículo, teve o mandado de prisão temporária cumprido em dezembro passado. A segunda envolvida, Eloísa, foi localizada em uma chácara na zona rural, a 20 quilômetros da cidade de Sinop.

As diligências para a localização da investigada contaram com apoio da Divisão de Homicídios de Sinop.

 

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