Pais buscam ajuda para tratamento de bebê após descoberta de síndrome e lesão na coluna

Suelen de Paula e Daniel Neres de Souza buscam ajuda para custear o tratamento de seu filho Hector, que deve nascer na semana que vem. O bebê tem uma má-formação na região da coluna vertebral. Exames de pré-natal também diagnosticaram síndrome de Arnold-Chiari tipo II e microcrania.

 

O casal, que mora no Bairro Santa Teresinha 2, em Cuiabá, já possui outras duas filhas, uma de 7 anos e uma de 1 ano e 5 meses.

 

Suelen é cantora, conhecida como Lavínia Ferraz. Daniel ficou desempregado, segundo Suelen, porque tinha que levá-la constantemente ao médico devido à gravidez de risco. Ela afirmou que, apesar dos atestados médicos, seu marido foi mandado embora e agora trabalha fazendo bicos, o que colocou a família em uma situação delicada.

 

Suelen disse que o terceiro filho veio de surpresa. Tudo corria bem na gravidez até que na 23ª semana foi realizado o exame de ultrassom morfológica com Doppler, que apontou a lesão, juntamente com a síndrome de Arnold-Chiari tipo II. Logo depois descobriram a microcrania.

 

“Vieram turbilhões de perguntas na nossa cabeça, ‘de onde veio?’, nossas filhas são saudáveis, inteligentes. Fizemos muitos exames, alguns caros, para saber se eu tinha contraído algo. Brucelose, parvovírus, herpes, toxoplasmose e diversos outros, mas nenhum deu reagente. Então comecei a pesquisar a fundo sobre mielomeningocele, descobri que algumas crianças que nascem com isso e fazem a cirurgia, não andam, em alguns outros casos com a lesão mais abaixo as chances de ter uma qualidade melhor de vida é maior, graças a Deus é o caso do meu bebezinho”, disse Suelen.

 

Conhecida como Espinha Bífida, a mielomeningocele é uma má-formação congênita. A lesão se localiza na extensão coluna vertebral.

 

Segundo Suelen os tratamentos são feitos em Brasília, sendo que apenas a cirurgia para a correção da lesão, que no caso de Hector é de 6 cm, é coberta pelo SUS, o restante do tratamento deverá ser custeado pela família.

 

A mãe mantém contato com a Associação de Amigos, Pais e Portadores de Mielomeningocele, que oferece ajuda a famílias nesta situação, no entanto, a assistência tem sido prejudicada.

 

“Este ano o governo cortou muitos benefícios, o pouco de tratamento que tinham. Não estão conseguindo mais ajudar as mãezinhas como era antes”, disse.

 

A previsão é que Hector nasça na semana que vem no Hospital Geral, em Cuiabá. Depois da cirurgia, quando o bebê receber alta, poderá então seguir com o tratamento, que deverá ser feito na capital federal.

 

“O meu bebe precisa de muitas coisas que um bebê normal não precisaria, e tudo é caro”, desabafou a mãe.

 

Quem puder ajudar Hector e sua família pode contribuir através da Vakinha criada por Suelen, disponível pelo link.

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