– Neymar Jr. se defenderá vigorosamente contra esses ataques infundados caso alguma reclamação seja apresentada, o que não aconteceu até agora – disse a assessoria do atleta, que justificou o fim do contrato com a Nike por motivos comerciais.
Segundo matéria do jornal americano, a funcionária registrou uma reclamação para a empresa em 2018 e descreveu o incidente para o chefe de recursos humanos e conselho geral. A Nike contratou advogados da Cooley LLP para conduzir uma investigação a partir de 2019 e decidiu deixar de usar Neymar no marketing. Em 2020, a empresa encerrou seu relacionamento com Neymar depois que ele não cooperou com a investigação de Cooley, segundo depoimentos.
– A Nike encerrou seu relacionamento com o atleta porque ele se recusou a cooperar na investigação, após alegações de irregularidades apresentadas por um funcionário – disse Hilary Krane, conselheiro geral da Nike, em resposta às perguntas do jornal.
Krane disse que a Nike não discutiu o assunto publicamente porque “não havia um conjunto de fatos que nos permitiriam falar substantivamente sobre o assunto. Seria impróprio para a Nike fazer uma declaração acusatória sem ser capaz de fornecer fatos de apoio.” A porta-voz de Neymar disse que os dois lados estão em discussões desde 2019.
– É muito estranho um caso que deveria ter acontecido em 2016, com denúncias de uma funcionária da Nike, só vir à tona neste momento – disse.
Segundo pessoas ouvidas, representantes de Neymar contestaram o relato da mulher durante a investigação de Cooley, mas o próprio atleta se recusou a ser entrevistado pelos investigadores da Nike. Neymar esteve em Nova York em junho de 2016, data da acusação, para participar do lançamento de calçados da marca Jordan da Nike.